Quando Mark Cerny anunciou que o próximo PlayStation teria ray tracing, a expectativa da comunidade foi grande, mas as dúvidas também. Afinal, a tecnologia poderia ser somente “emulada”, não “real”. Pois bem, agora é oficial: o recurso vai ser “de verdade”.
No longo artigo da Wired, publicado nessa terça-feira (8), confirmando o nome PlayStation 5 para o produto e sua chegada em 2020, o arquiteto falou sobre o assunto. Segundo ele, não será nenhum malabarismo com software. É algo no próprio hardware da GPU.
“Há aceleração de ray tracing no hardware da GPU, o que acredito que é a afirmação que todos esperavam”, disse Cerny.
Para quem não sabe o que é o ray tracing, é possível conferir um pouco neste link. De um jeito bem básico, é uma tecnologia que imita a forma como a luz “pula” de um objeto para outro na cena. A renderização de reflexos, por exemplo, fica mais real.
Foi também reafirmado que o console terá uma GPU baseada na família Navi da AMD, e o processador terá a estrutura Ryzen, também da AMD. Além disso, o PS5 terá um SSD que promete tempos de carregamento muito inferiores aos da geração atual.
Outra informação relevante: os discos de mídia física serão “optical discs”, de 100 GB, que serão inseridos em um drive que funciona como um reprodutor de BluRay 4K.
Dúvidas sobre o PlayStation 5
Ainda há algumas dúvidas no ar, mesmo com a enxurrada de informações nessa manhã. E nem estamos falando de preço, data exata de lançamento ou evento oficial de anúncio. Na parte técnica mesmo, existem muitos questionamentos.
Primeiro, claro, o seu visual. Segundo a matéria da Wired, o dev kit que foi apresentado à equipe de reportagem realmente se parecia bastante com o vazado há alguns dias. Depois, rumores de assistente por voz – que Cerny não quis responder por enquanto.
E o novo PSVR? Os detalhes, de fato, da GPU e da CPU, como a velocidade de clock e qual será o espaço de armazenamento. Ou seja, ainda tem muito mais coisa por vir até o “final de 2020”, quando o console, enfim, chegará às lojas.
